Trânsito em São Paulo causa prejuízo de R$34 bilhões por ano

terça-feira, 22 de abril de 2008 Leave a Comment

R$ 34 BI: O CUSTO DO ENGARRAFAMENTO DE SP É IMPRESSIONANTE .

O tempo que os paulistanos perdem no congestionamento na cidade de São Paulo gera um custo de R$ 26,8 bilhões por ano. Esse valor é o que 3,7 milhões de pessoas deixam de produzir por ano porque ficam paradas nos congestionamentos de São Paulo.

O custo com gasolina, diesel, transporte de produtos e cargas gerados pela lentidão dos carros por causa dos congestionamentos em São Paulo chega a R$ 6,5 bilhões por ano. Os dados são de uma pesquisa do vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas Marcos Cintra (clique aqui para ler o
artigo na Folha de S. Paulo - ).

O assessor de Marcos Cintra, Luís Carlos da Silva, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta quarta-feira, dia 16, que o custo total do congestionamento para a cidade de São Paulo chega a R$ 34 bilhões por ano.

“Mas é bom sempre fazer uma diferenciação. Os R$ 27 bilhões é o
que se deixa de produzir e os R$ 6 bilhões é o que a gente está gastando a mais de combustível e está tendo prejuízo na saúde da população”, disse Luís Carlos.

Segundo Luís Carlos obras que exigem grandes gastos como os túneis Ayrton Senna, Jânio Quadros, Rebouças, Faria Lima e a ponte do Real Parque (Ponte Octavio Frias de Oliveira) não resolvem o problema.

“Você joga o congestionamento 500 metros pra frente. Então, o que está sendo sugerido? Você pega uma ponte comum, como a Cidade Jardim, por exemplo, ela custa, aproximadamente, R$ 30 milhões. Uma ponte simples. Se você utilizasse esses R$ 3 bilhões, daria para você produzir, construir aproximadamente 80 pontes igual àquela da Faria Lima, atravessando.

Hoje você tem 30 pontes na Marginal Pinheiros e Tietê. Você construiria pelo menos mais uma 80 (pontes). Isso já desafogaria muito o trânsito, nas marginais, nas vias...”, disse Luís Carlos.

Luís Carlos disse que o professor Marcos Cintra sugere a “revascularização” das vias de São Paulo para melhorar o trânsito.

“Ele criou um conceito, uma revascularização do trânsito e imaginou isso como acontece em Manhattan, que é um sistema reticular. E aqui é muito comum, se você sobrevoar a cidade, você vai ver que essas grandes vias estão entupidas e o entorno delas estão entupidas. Só que um pouco mais adiante você vai ter vias ociosas. Então, ele tem falando muito nessas aberturas, em vários pontos da cidade isso é possível, aberturas dessas vias no sentido de criar espaços alternativos”, disse Luís Carlos.

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