Mercados: Bolsas dos EUA tiveram pior queda desde fevereiro de 2007
sexta-feira, 20 de junho de 2008
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SÃO PAULO - As bolsas americanas despencaram na sexta-feira, marcando o pior dia do Dow Jones em 15 meses, após o governo mostrar que a taxa de desemprego em maio teve o maior salto em 22 anos e os preços do petróleo atingirem um novo recorde, renovando os temores de que a economia dos Estados Unidos pode enfrentar uma estagflação, como ocorrido nos anos 1970.
O índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), caiu 3,13%, para 12.209 pontos, sua maior queda desde fevereiro de 2007. Na semana, o Dow perdeu 3,5%. Já o Standard & Poor´s 500 despencou 3,09%, para 1.360 pontos. O Nasdaq perdeu 2,96%, a 2.474 pontos.
Os dados sobre emprego e petróleo espantaram os investidores, que correram para o seguro terreno dos bônus do governo, diante das preocupações de que os lucros corporativos continuarão afetados por mais tempo do que o previsto.
Os preços do petróleo saltaram US$ 11 - a maior alta diária em dólar já registrada - alimentando preocupações sobre a inflação e o poder de gasto dos consumidores, componentes chaves para o crescimento econômico. O petróleo atingiu um novo recorde com a fraqueza do dólar e tensões no Oriente Médio.
Na Europa, as bolsas também tiveram um dia ruim, influenciado pelo mercado americano. Além da piora do desempenho da maior economia do mundo reduzir perspectivas de ganhos para empresas européias exportadoras, o alto custo dos combustíveis também implica em margens menores para as companhias.
O FTSE-100, de Londres, fechou com baixa de 1,48%, para 5.906 pontos. Em Frankfurt, o DAX apontou queda de 1,99%, aos 6.803 pontos. Em Paris, o CAC-40 encerrou com 4.795 pontos, com declínio de 2,28%.
(Valor Econômico, com agências internacionais)
O índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), caiu 3,13%, para 12.209 pontos, sua maior queda desde fevereiro de 2007. Na semana, o Dow perdeu 3,5%. Já o Standard & Poor´s 500 despencou 3,09%, para 1.360 pontos. O Nasdaq perdeu 2,96%, a 2.474 pontos.
Os dados sobre emprego e petróleo espantaram os investidores, que correram para o seguro terreno dos bônus do governo, diante das preocupações de que os lucros corporativos continuarão afetados por mais tempo do que o previsto.
Os preços do petróleo saltaram US$ 11 - a maior alta diária em dólar já registrada - alimentando preocupações sobre a inflação e o poder de gasto dos consumidores, componentes chaves para o crescimento econômico. O petróleo atingiu um novo recorde com a fraqueza do dólar e tensões no Oriente Médio.
Na Europa, as bolsas também tiveram um dia ruim, influenciado pelo mercado americano. Além da piora do desempenho da maior economia do mundo reduzir perspectivas de ganhos para empresas européias exportadoras, o alto custo dos combustíveis também implica em margens menores para as companhias.
O FTSE-100, de Londres, fechou com baixa de 1,48%, para 5.906 pontos. Em Frankfurt, o DAX apontou queda de 1,99%, aos 6.803 pontos. Em Paris, o CAC-40 encerrou com 4.795 pontos, com declínio de 2,28%.
(Valor Econômico, com agências internacionais)
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