Congresso dos EUA fecha acordo sobre pacote econômico
domingo, 28 de setembro de 2008
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Líderes dos partidos Republicano e Democrata no Congresso dos Estados Unidos chegaram neste domingo a um acordo sobre o texto do pacote de US$ 700 bilhões apresentado pelo governo para socorrer o setor financeiro.
Segundo o senador republicano Judd Gregg, os congressistas acertaram detalhes do projeto, que tem mais de cem páginas, depois de negociações que se estenderam por todo o final de semana.
A previsão é de que o plano seja votado na Câmara dos Representantes nesta segunda-feira e chegue ao Senado até quarta-feira.
"Nós demos ao secretário (do Tesouro, Henry Paulson) a autoridade e os recursos e a flexibilidade necessária... para conseguir ir adiante e estabilizar os mercados de crédito", disse Gregg.
No entanto, ainda não foram divulgados detalhes do acordo.
O governo americano quer que o acordo seja anunciado oficialmente antes da abertura dos mercados asiáticos na segunda-feira.
O Congresso deveria ter entrado em recesso na sexta-feira, mas teve de realizar uma rara sessão no fim de semana devido à necessidade de um acordo sobre o plano.
Intervenção
O pacote representa a maior intevenção nos mercados desde a Grande Depressão da década de 30 e tem como objetivo principal retirar do mercado os “créditos podres” ligados à crise de hipotecas que estão em poder do mercado financeiro nos Estados Unidos.
O governo pretende comprar esses papéis para retirá-los da mão das empresas, fazendo com que sua situação financeira melhore, diminuindo o risco de falência e, em tese, aumentando o volume de dinheiro e crédito à disposição do mercado em geral.
Um esboço do acordo, divulgado no início deste domingo, dá ao secretário do Tesouro o poder de supervisionar o plano de dois anos.
De acordo com a correspondente da BBC em Washington Kim Ghattas, aparentemente todas as exigências dos democratas foram incluídas no projeto, incluindo a liberação gradual dos recursos, a maior supervisão do pacote por parte do Congresso e limites de pagamento para executivos de companhias que buscarem socorro financeiro.
A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse que o novo acordo prevê a liberação de US$ 250 bilhões imediatamente e de outros US$ 100 bilhões quando for decidido pelo presidente George W. Bush.
Os US$ 350 bilhões restantes, porém, só serão liberados após aprovação do Congresso.
Também estão previstos mecanismos para proteger os contribuintes, que receberiam ações e oportunidades de lucro relacionadas a qualquer título negociado.
Os dois candidatos à Presidência americana, o republicano John McCain e o democrata Barack Obama, saudaram o fechamento do acordo.
Segundo o senador republicano Judd Gregg, os congressistas acertaram detalhes do projeto, que tem mais de cem páginas, depois de negociações que se estenderam por todo o final de semana.
A previsão é de que o plano seja votado na Câmara dos Representantes nesta segunda-feira e chegue ao Senado até quarta-feira.
"Nós demos ao secretário (do Tesouro, Henry Paulson) a autoridade e os recursos e a flexibilidade necessária... para conseguir ir adiante e estabilizar os mercados de crédito", disse Gregg.
No entanto, ainda não foram divulgados detalhes do acordo.
O governo americano quer que o acordo seja anunciado oficialmente antes da abertura dos mercados asiáticos na segunda-feira.
O Congresso deveria ter entrado em recesso na sexta-feira, mas teve de realizar uma rara sessão no fim de semana devido à necessidade de um acordo sobre o plano.
Intervenção
O pacote representa a maior intevenção nos mercados desde a Grande Depressão da década de 30 e tem como objetivo principal retirar do mercado os “créditos podres” ligados à crise de hipotecas que estão em poder do mercado financeiro nos Estados Unidos.
O governo pretende comprar esses papéis para retirá-los da mão das empresas, fazendo com que sua situação financeira melhore, diminuindo o risco de falência e, em tese, aumentando o volume de dinheiro e crédito à disposição do mercado em geral.
Um esboço do acordo, divulgado no início deste domingo, dá ao secretário do Tesouro o poder de supervisionar o plano de dois anos.
De acordo com a correspondente da BBC em Washington Kim Ghattas, aparentemente todas as exigências dos democratas foram incluídas no projeto, incluindo a liberação gradual dos recursos, a maior supervisão do pacote por parte do Congresso e limites de pagamento para executivos de companhias que buscarem socorro financeiro.
A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse que o novo acordo prevê a liberação de US$ 250 bilhões imediatamente e de outros US$ 100 bilhões quando for decidido pelo presidente George W. Bush.
Os US$ 350 bilhões restantes, porém, só serão liberados após aprovação do Congresso.
Também estão previstos mecanismos para proteger os contribuintes, que receberiam ações e oportunidades de lucro relacionadas a qualquer título negociado.
Os dois candidatos à Presidência americana, o republicano John McCain e o democrata Barack Obama, saudaram o fechamento do acordo.
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