Hyundai terá fábrica em Piracicaba
domingo, 28 de setembro de 2008
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A coreana Hyundai Motor Company assina hoje, em São Paulo, protocolo de intenções para a construção de uma fábrica em Piracicaba. Inicialmente o grupo, sexto maior fabricante de veículos no mundo, vai investir US$ 600 milhões para produzir 100 mil carros por ano, mas o projeto é mais ambicioso.
Dois anos após o início das operações, previsto para 2011, a empresa pretende montar uma unidade de motores e uma de transmissões para, mais adiante, triplicar a produção. O projeto completo está orçado em US$ 1,6 bilhão (quase R$ 3 bilhões).
O dinheiro virá de recursos próprios e de financiamentos que a montadora pretende buscar, em princípio, nas agências externas. O vice-presidente da Hyundai Motor, In Seo Kim, afirma que esta será a entrada da empresa na América Latina, mas que a pretensão é de exportar também para outros países do continente.
Além do investimento direto, um grupo de 20 fornecedores de autopeças coreanas estuda instalar unidades locais, o que resultaria em aportes extras de US$ 250 milhões a US$ 400 milhões. Cinco empresas já confirmaram unidades produtivas para fornecer painéis, peças de estamparia, ar condicionado, pára-choques e bancos.
O protocolo será assinado hoje a tarde no Palácio dos Bandeirantes, com a presença do governador José Serra e do presidente de negócios internacionais, vendas domésticas e planejamento da Hyundai, Jae-Kook Choi. Em novembro, na cerimônia de instalação da pedra fundamental, devem participar o presidente da Coréia do Sul Lee Myung-bak, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente mundial do grupo Hyundai, Chung Mong-Koo.
O modelo a ser fabricado em Piracicaba é um compacto que está sendo desenvolvido na Coréia especialmente para o mercado latino-americano. Kim só adiantou que haverá versões hatchback e sedã do modelo, que terá motores 1.0 e 1.6 flex. Hoje, custariam a partir de R$ 25 mil. Para a produção de 100 mil veículos ao ano serão contratados 1,5 mil funcionários.
O Brasil será o sétimo país a abrigar uma fábrica do grupo, que tem unidades, além da Coréia, nos EUA, China, Índia, Turquia, República Checa e Rússia. Antes de escolher Piracicaba, os executivos da Hyundai visitaram 35 locais em seis Estados (Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Rio e Bahia, além de São Paulo).
Terreno
As obras de construção da fábrica começarão em junho de 2009. O terreno de 130 hectares, que hoje abriga uma plantação de cana, será doado pela Prefeitura, que vai adquiri-lo de particulares. O município também garantiu incentivos fiscais previstos na lei local.
Kim explicou que todas as fábricas construídas pela Hyundai, com exceção da unidade da Turquia, têm capacidade para 300 mil veículos ao ano, volume que a companhia considera ideal para uma indústria automobilística ser eficiente.
Ele contou que, a princípio, a idéia era começar com 150 mil unidades ao ano, das quais 100 mil para o mercado interno e o restante para exportação, mas a decisão final foi de aguardar ao menos dois anos para começar a exportar. Antes, pretende-se atingir 60% de índice de nacionalização. Inicialmente, entre 50% a 60% das peças serão importadas. Em cinco anos, a montadora pretende atingir 90% de índice de nacioalização.
O grupo Caoa, do empresário brasileiro Carlos Alberto de Oliveira Andrade, que já tem uma fábrica com a marca Hyundai em Anápolis (GO), seguirá com seus projetos de montagem do minicaminhão HR e, no próximo ano, do utilitário Tucson. Kim disse que o grupo continuará sendo o importador oficial da marca e que sua rede de distribuidores poderá vender os carros, assim como o contrário. A criação de uma rede própria de concessionárias, afirma ele, está em negociação.
A Hyundai deve produzir este ano mais de 4 milhões de veículos no mundo e, junto com a coligada Kia, emprega 120 mil pessoas.
Dois anos após o início das operações, previsto para 2011, a empresa pretende montar uma unidade de motores e uma de transmissões para, mais adiante, triplicar a produção. O projeto completo está orçado em US$ 1,6 bilhão (quase R$ 3 bilhões).
O dinheiro virá de recursos próprios e de financiamentos que a montadora pretende buscar, em princípio, nas agências externas. O vice-presidente da Hyundai Motor, In Seo Kim, afirma que esta será a entrada da empresa na América Latina, mas que a pretensão é de exportar também para outros países do continente.
Além do investimento direto, um grupo de 20 fornecedores de autopeças coreanas estuda instalar unidades locais, o que resultaria em aportes extras de US$ 250 milhões a US$ 400 milhões. Cinco empresas já confirmaram unidades produtivas para fornecer painéis, peças de estamparia, ar condicionado, pára-choques e bancos.
O protocolo será assinado hoje a tarde no Palácio dos Bandeirantes, com a presença do governador José Serra e do presidente de negócios internacionais, vendas domésticas e planejamento da Hyundai, Jae-Kook Choi. Em novembro, na cerimônia de instalação da pedra fundamental, devem participar o presidente da Coréia do Sul Lee Myung-bak, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente mundial do grupo Hyundai, Chung Mong-Koo.
O modelo a ser fabricado em Piracicaba é um compacto que está sendo desenvolvido na Coréia especialmente para o mercado latino-americano. Kim só adiantou que haverá versões hatchback e sedã do modelo, que terá motores 1.0 e 1.6 flex. Hoje, custariam a partir de R$ 25 mil. Para a produção de 100 mil veículos ao ano serão contratados 1,5 mil funcionários.
O Brasil será o sétimo país a abrigar uma fábrica do grupo, que tem unidades, além da Coréia, nos EUA, China, Índia, Turquia, República Checa e Rússia. Antes de escolher Piracicaba, os executivos da Hyundai visitaram 35 locais em seis Estados (Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Rio e Bahia, além de São Paulo).
Terreno
As obras de construção da fábrica começarão em junho de 2009. O terreno de 130 hectares, que hoje abriga uma plantação de cana, será doado pela Prefeitura, que vai adquiri-lo de particulares. O município também garantiu incentivos fiscais previstos na lei local.
Kim explicou que todas as fábricas construídas pela Hyundai, com exceção da unidade da Turquia, têm capacidade para 300 mil veículos ao ano, volume que a companhia considera ideal para uma indústria automobilística ser eficiente.
Ele contou que, a princípio, a idéia era começar com 150 mil unidades ao ano, das quais 100 mil para o mercado interno e o restante para exportação, mas a decisão final foi de aguardar ao menos dois anos para começar a exportar. Antes, pretende-se atingir 60% de índice de nacionalização. Inicialmente, entre 50% a 60% das peças serão importadas. Em cinco anos, a montadora pretende atingir 90% de índice de nacioalização.
O grupo Caoa, do empresário brasileiro Carlos Alberto de Oliveira Andrade, que já tem uma fábrica com a marca Hyundai em Anápolis (GO), seguirá com seus projetos de montagem do minicaminhão HR e, no próximo ano, do utilitário Tucson. Kim disse que o grupo continuará sendo o importador oficial da marca e que sua rede de distribuidores poderá vender os carros, assim como o contrário. A criação de uma rede própria de concessionárias, afirma ele, está em negociação.
A Hyundai deve produzir este ano mais de 4 milhões de veículos no mundo e, junto com a coligada Kia, emprega 120 mil pessoas.
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